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Acusado de assassinar historiador em Campinas vai a júri popular, determina Justiça

Gilberto Pereira Schneiker foi encontrado morto em Campinas, em 10 de setembro Reprodução/Redes Sociais O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou...

Acusado de assassinar historiador em Campinas vai a júri popular, determina Justiça
Acusado de assassinar historiador em Campinas vai a júri popular, determina Justiça (Foto: Reprodução)

Gilberto Pereira Schneiker foi encontrado morto em Campinas, em 10 de setembro Reprodução/Redes Sociais O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que Kaique Araujo Barboza, acusado de assassinar o historiador Gilberto Pereira Schneiker, em Campinas (SP), vá a júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada, pois ainda cabe recurso. O crime ocorreu em 2023. O corpo da vítima de 31 anos foi localizado no dia 10 de setembro daquele ano, com marcas de violência, em uma área de mata. O suspeito teve a prisão preventiva decretada e foi detido no dia 15, após a Polícia Civil receber uma denúncia sobre onde ele estava. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Campinas À época, a polícia informou que Kaique teria confessado a autoria do crime, narrando detalhes de como executou (relembre o caso abaixo). Na decisão da última sexta-feira (10), a Justiça também manteve a prisão preventiva. O g1 tenta localizar a defesa dele para pedir um posicionamento. LEIA TAMBÉM: Corpo de homem é localizado com ferimentos e coberto por vegetação em Campinas Corpo encontrado com sinais de violência era de historiador formado pela Unicamp Polícia 'não descarta' crime de homofobia contra historiador formado na Unicamp e busca suspeito Veja os vídeos que estão em alta no g1 Familiares citaram homofobia A Polícia Civil de Campinas (SP) disse "que não descarta" a hipótese de Gilberto ter sido vítima de crime de homofobia. Além disso, indicou que um homem que esteve com a vítima em um bar na Avenida das Amoreiras é tratado como suspeito. "Não descartamos. Hoje ouvimos mãe e [dois] amigos da vítima. Estamos buscando imagens para esclarecer o crime. Autoria ainda indefinida", explicou o delegado responsável pelo caso, Rui Pegolo. O caso foi registrado como homicídio e, de acordo com Pegolo, outra possibilidade é de que tenha ocorrido um desentendimento entre Schneiker e um homem com quem ele conversou em um bar, na madrugada de domingo. Este cliente do estabelecimento não foi identificado até esta publicação. O delegado explicou que o historiador se encontrou com a mãe em um bar após encerrar o trabalho, por volta de 0h, mas decidiu permanecer por mais um período após ela deixar o local. A mulher, segundo a polícia, voltou para casa com dinheiro, celular e documentos do filho. Local onde o corpo foi encontrado, na Vila Mingone, em Campinas Jorge Talmon/ EPTV "Falar que é um crime de ódio está um pouco distante ainda porque aparentemente, pelas últimas filmagens que temos, estava tudo bem. Tanto que saíram lado a lado. Pode ter tido um desacerto entre eles, desacordo, a vítima estava sem dinheiro [...] O dinheiro e celular estavam no carro da mãe, foi embora e levou documentos. A gente está apurando essa hipótese de briga", disse Pegolo. Segundo a polícia, Schneiker teria pago bebida e uma porção ao rapaz, e imagens indicam um princípio de discussão antes da saída. O DHPP também suspeita que o rapaz sabia sobre a câmera interna. De acordo com o delegado, o historiador, formado pela Unicamp, deixou o local acompanhado do homem por volta das 3h. O suspeito usava boné e não havia sido vista anteriormente por funcionários do bar. Schneiker foi sepultado terça-feira no Cemitério dos Amarais, em Campinas. Corpo de Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, foi encontrado com marcas de violência na manhã de domingo (10), em Campinas (SP) Reprodução/redes sociais VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas.

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